Tréplica: Viacava responde à nota da ABCZ


O pecuarista Carlos Viacava enviou nota ao Portal DBO a respeito da nota oficial do presidente da ABCZ, Luiz Claudio Paranhos, veiculada ontem, 24, na home do Portal.



Abaixo, a íntegra do texto:



“Com relação à minha nota sobre a importância de melhoramento genético para a pecuária brasileira e a nota do Presidente da ABCZ apontando “inverdades” naquela declaração gostaria de dizer que a contestação publicada confirma tudo aquilo que mencionei.



Talvez tenha exagerado no termo “ressuscitar” como aconteceu com Lázaro, erguido das tumbas e devesse ter usado o termo “despertar de um sono profundo” como Cinderela quando acariciada por seu príncipe encantado.



Na realidade as palavras do meu amigo Luiz Claudio Paranhos confirmam o teor do meu depoimento que relembrou o início do melhoramento genético pela ABCZ na gestão do presidente Newton Camargo, no início dos anos 80, quando Arnaldo Manuel Machado Borges ocupava o departamento técnico daquela instituição.



De lá em diante Cinderela adormeceu, ficando aos cuidados da competente Embrapa de Campo Grande, até que teve seu contrato denunciado pela ABCZ seis anos atrás.



Prova do despertar tardio está registrada na introdução do Sumário de Touros 2014 da ABCZ (há pouco mais de 15 meses) onde se lê (sic) “Neste ano de 2014, pela primeira vez desde a concepção do PMGZ (grifo nosso), as avaliações genéticas das raças zebuínas de corte, integrantes do Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos, foram realizadas por uma equipe interna especializada, com o auxílio de consultores da área de Melhoramento Genético Animal. Essa nova perspectiva foi viabilizada pelo direcionamento e apoio da atual gestão da ABCZ (2013-2016)”.



Por isso parabenizei a ABCZ em meu depoimento. Antes tarde do que nunca!



Defendemos para o futuro o diálogo com todos os Programas de Melhoramento Genético aprovados e registrados no Mapa, com o intuito de aperfeiçoar e acelerar os avanços genéticos em nossa pecuária, buscando valorizar a carne brasileira”.



Carlos Viacava