Iniciamos nosso plantel em novembro de 1986 com a aquisição de 50 fêmeas OB, escolhidas com todo cuidado por nosso amigo e grande incentivador, Ovídio Carlos de Brito.

Buscamos desde o início a orientação técnica e científica, começando pela visita do professor Randal Grooms da Universidade do Texas. Em seguida nos associamos ao recém criado PMGRN, “Programa de Melhoramento Genético da Raça Nelore” desenvolvido pelo Departamento de Genética da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, conhecido na ocasião como “Programa da USP”, recebendo o número de fazenda 07, a sétima a ingressar no Programa, que hoje conta com mais de 400 participantes.

Hoje o PMGRN é conduzido pela ANCP, Associação Nacional de Criadores e Pesquisadores, presidida pelo professor Raysildo Barbosa Lôbo, daquela Universidade.

Nosso principal objetivo na seleção do Nelore, especialmente do Nelore Mocho, foi a busca da fertilidade, característica indispensável a uma pecuária de resultados.



Concentramos nossos esforços para produzir animais férteis e precoces, com boa habilidade maternal para garantir a desmama de bezerros mais pesados ao desmame e que possam encurtar o ciclo da pecuária permitindo a produção de carne de excelente qualidade. Resumindo, buscamos a pecuária de resultados através da genética voltada para a produção de carne.

Com um rebanho composto por 2.200 matrizes Nelore Mocho PO, buscamos colocar anualmente no mercado 600 touros e 200 matrizes com garantia de fertilidade e precocidade.

O rebanho CV nas fazendas continua apresentando ganhos genéticos importantes para as características de fertilidade, precocidade, ganho de peso e habilidade maternal. Os dados, atualizados com a inclusão da avaliação da geração nascida em 2007, evidenciam resultados positivos decorrentes da nossa pressão de seleção, centrada na escolha de touros bem avaliados e no descarte de fêmeas que não alcançam os índices desejados.